Morreu na contra-mão atrapalhando o público...

Vamos a um post genérico com muita coisa para falar e pouco dedo para digitar. A primeira coisa é que devido ao meu acidente com o dedo estou impossibilitado de digitar muito, assim, os posts serão mais esporádicos com conteúdo grande.

a) O que aconteceu com o seu dedo?

Fui para a rave Kaballah 2008. O acidente aconteceu indo para lá, resolvi fazer graça com o carro, atolei ele, fui desatolar com uma tampa de boeiro feita de pedra, ai adivinhem? OK. Dedo explicado. Infeccionado, dolorido e aberto. Uma pouta cicatriz pq não pude levar ponto. Atenção: ao se machucar você só pode suturar o ferimento se o mesmo ocorreu em até 6 horas subsequentes. Atenção 2: Você deve tomar o reforço da sua vacina anti-tetânica de 10 em 10 anos (a minha estava atrasada 20 anos), portanto, bora mudar de assunto por que vale mais a pena falar da festa que estava "bombando" como dá para ver nas fotos do link acima e nas próximas onde está Wally (eu já com o dedo sangrando). Valeu a pena, mas ainda assim prefiro locais com menos aventura para se chegar. *rs As fotos foram entre 5 e 6 horas da manhã no show do Mad Hatter.  Depois trombei o Rafael a sua namorada Ju e a Jú. Tava bom demais, pena que o dedo fez eu ir embora as 11 da mantina! :P

b) O que está acontecendo.

Agora posso falar, fiz um pouco de suspense, já faltam 2 dias e a semana que vem começa vida nova. Para quem não sabe ainda, hoje mandei meu e-mail de despedida da Certisign. Sim, é fato. Pedi demissão a 1 mês, estava no meu aviso-prévio e a partir de 01/03 começo em um trampo novo que merecerá um post único. Estou adiantando a notícia pois amanhã ainda há muito trabalho para fazer e na sexta é o happy end hour de despedida.

Foram quase 3 anos de Certisign. Saio com a sensação de trabalho concluído, deixando as portas abertas para o futuro. Fiz grandes amigos lá, conheci muita gente inteligentíssima (brinlhante mesmo) e trabalhei muito, lutei bastante e fiz muita coisa que levo como vitórias profissionais. Foram 3 anos de responsabilidades como Supervisor Web cuidando dos sites www.cetisign.com.br, www.identidadedigital.com.br, www.acsincor.com.br, www.acfenacon.com.br e tantos outros projetos e produtos. Foram muitas conquistas, muito aprendizado e muito crescimento interno - tanto profissional como pessoal. Muita criptografia, muito certificado digital, muito e-CPF/e-CNPJ além de todos os assuntos co-relacionados.

Assim, chega uma outra era ao final. Os próximos passos, acompanhem pois a vida continua! ;-)

c) Chico Buarque - Contrução.

Não quero falar muita coisa a respeito, mas hoje essa música me fez viajar muito. Fui levado passo-a-passo em cada verso e por isso a inclusão dela no post de marcação de data. Se lembrarei o que senti ao ouví-la hoje? Boa pergunta, mas Tijolo com tijolo, Num desenho mágico, embotei meus olhos de cimento e lágrima. Pronto. Sentei prá descansar....

Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou prá descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego...
Amou daquela vez
Como se fosse o último
Beijou sua mulher
Como se fosse a única
E cada filho seu
Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
Com seu passo bêbado
Subiu a construção
Como se fosse sólido
Ergueu no patamar
Quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo
Num desenho lógico
Seus olhos embotados
De cimento e tráfego
Sentou prá descansar
Como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
Como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
Como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
Como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
Como se ouvisse música
E flutuou no ar
Como se fosse sábado
E se acabou no chão
Feito um pacote tímido
Agonizou no meio
Do passeio náufrago
Morreu na contramão
Atrapalhando o público...
Amou daquela vez
Como se fosse máquina
Beijou sua mulher
Como se fosse lógico
Ergueu no patamar
Quatro paredes flácidas
Sentou prá descansar
Como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
Como se fosse um príncipe
E se acabou no chão
Feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
Atrapalhando o sábado...
Por esse pão prá comer
Por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer
E a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague...
Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelo andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague...
Pela mulher carpideira
Prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bixeiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague...

E por hoje é só pessoal.

Ao som de GMS - Bekers...

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