28 novembro, 2020

Gosto de leituras fáceis

Eu gosto de textos fáceis, de leituras fluidas onde aceitar os "conceitos" e "informações" daquilo que é lido não requer um dicionário ou uma pesquisa... pena que a maioria das vezes não consigo essas leituras e até meu escrever é assim, pulsante, de idas e vindas... 

Acho que a maioria das pessoas comuns gosta de leituras fáceis e eu sempre quis me caber nesse comum.

Afinal fui criado em uma família desestruturada a base romances, história em quadrinhos e livros de vampiros... 😂 sem demérito nenhum a esses livros, pelo contrário, pois ainda adoro uma leitura fácil... estão me esperando no kindle as 600 páginas do príncipe Lestat da Anne Rice, o quadrinhos de uma verdade Tácita da Guada, o Palácio da Meia Noite de Zafon, o Mundo de Sofia que estou lendo trecho a trecho com a Pê...

Na releitura me ocorreu, será que só uso isso como uma desculpa pessoal de apoio para a preguiça mental?

Não importa. Eu gosto de leituras fáceis.

Só que sofro para ficar nelas pois já não me cabem e roubam tempo escassamente precioso. Afinal, passei dos 40 né?

Serei eu um pensador preguiçoso ou uma cria da minha época onde o tempo é infinito e raro? 

Minha cabeça tá uma confusão de ontem para hoje... Relendo que vejo quanta coisa vai e volta.

Quero achar que só tenho muita coisa na cabeça, pouco dinheiro e dificilmente vou escalar para um outro nível social, por isso esses pensamentos raramente vão mudar a vida de alguém.

Sim. Um misto de comiseracao, autopiedade e descarga de pensamentos ansiosos e que precisam acentuar...

E ao mesmo tempo, me lembro do professor ítalo falando que isso não importa, que posso não mudar nada mas que pode ser uma parte da mudança de alguém no futuro, social Raul, lembra? Somos todos frutos sociais...

Mas ainda não desapeguei... E tenho a cara dura de falar que outras pessoas são teimosas.... 😂 

Veja isso, depois de uma pausa de anos no blog (é que aqui eu toco o foda-se e escrevo como bem entendo de vários assuntos, sem muita correção, você que lute para interpretar se quiser...) tenho outro blog - na verdade tenho outros vários como oqvcv (o que vc vê), a síndrome de aquário, o espaço oculto de poemas que neste momento não me lembro nem do site mas que da última vez daria mais de 100 páginas no word, o blog da empresa que me obrigam a escrever algumas vezes (ou ao menos revisar) em troca do sustento... Mas já fugi, sumo um tempo pois me dedico mais tempo ao psico.online com uma pancada (muitos mesmo) de textos meus sem assinatura (a maioria como psico.online) onde mais de 70.000 pessoas lêem eles por mês.

Tá. Isso foi ego, até porque ele funciona muito bem na cauda longa com conteúdo de vários profissionais muito mais gabaritados que eu e meus textos raramente são compartilhados... 

Lembra que gosto de leitura fácil? Pena que não consigo ler e nem escrever assim.

Mas me deixa atualizar esse lag temporal aqui do blog. 

Casei coma Percília. Minha mãe adoeceu. Acabei a faculdade de psicologia. Montei o psico.online, vivemos uma pandemia mundial e saio de casa somente uma vez ou duas por mês.

Deve ter mais coisas. 

Tanta aconteceram nesse tempo infinito e raro, e estou eu aqui as 4:32 (agora já 5:02) da manhã (e agora 5:27) depois de uma crise de ansiedade ontem... viajando em "textos fáceis", com uma vontade imensa de fumar e a Percília respirando (roncando) baixinho ao lado.

O problema é que toda vez que acho texto legal sobre um assunto interessante teorias semânticas da informação são desenvolvidas e envolvidas, salto no tempo tentando compreender e criar a síntese da "minha verdade", lendo conteúdo feito por lógicos, filósofos da mente e ismos da vida.. Aliás me lembro de ter escrito algo sobre ismos no psico.online....

Sério... 😂 e pensar que eu só queria fazer um post no Facebook falando o que estou pensando que era: qual o oposto da linha filosófica chamada pragmatismo? 

E isso me fez escrever este post, ler os textos abaixo e ainda ficar pensando: pra que?

Da minha dúvida, embora goste de textos fáceis, os assuntos que gosto não permitem... Até porque sou intermediário entre os gênios, inteligentes e estudiosos...  

Mas já descobri que tem pragmatismo e pragmaticismo. Que tem contrapontos ao relativismo, comportamentalismo, absolutismo e foi feito ao estilo de vida americano em contraponto com teorias psicológicas (toda a crítica da teoria psicológica ao técnicismo, monismo, a teoria social de laboratório) que vão da linha comportamental e empirista até conceitos de lógica como tautologias. (É.. Tive que procurar o que isso significava)...

Quem.manda gostar das teorias da comunicação e informação. Que passam pela complexidade, semiótica, psicologia, tecnologia... 🤦‍♂️

Ou seja... Uma pergunta me fez ir:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cauda_longa

https://www.google.com/search?rlz=1CDGOYI_enBR828BR828&hl=pt&sxsrf=ALeKk03ABrTEqlcUbRfFctdWD-GFpCVHTQ%3A1606547452281&ei=_PfBX-riEKrB5OUPici_4Ac&q=peirce+dewey&oq=pierce+e+dew&gs_lcp=ChNtb2JpbGUtZ3dzLXdpei1zZXJwEAEYADIICAAQFhAKEB4yBQghEKABMgUIIRCgATIFCCEQoAEyCAghEBYQHRAeMggIIRAWEB0QHjIICCEQFhAdEB46BAgAEEc6CAguELEDEJMCOgIIADoFCC4QsQM6BAgAEAo6BQgAEMsBOgYIABAWEB5Q_ENY_mFgroEBaAJwAXgAgAGdAYgBgwmSAQMwLjiYAQCgAQHIAQjAAQE&sclient=mobile-gws-wiz-serp

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tautologia_(lógica)

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pragmatismo

https://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2011/edicao_5/1-teoria_da_informacao_de_charles_sanders_peirce-winfried_noth-amaral_gurick.pdf

https://periodicos.ufrn.br/principios/article/download/427/365/0

E Afinal não existe nenhuma teoria inválida e chegamos ao ponto onde a síntese será dada por Inteligências Artificiais que consolidarão descobertas a partir do agrupamento de conteúdos em diversos idiomas, filtrando todo o lixo e bullshitagem que vem junto e gerando uma teoria da informação e comunicação homem máquina ciborgue. Pois não será (se já não é) possível distinguir tanto as nuances do que está sendo criado devido ao volume de dados.

Viveremos em um misto de inter relações humanas com gadgets tecnológicos, mas seremos psico analisados sobre nossas atitudes na comunicação, passagem do conhecimento, salto Cognitivo...

Afinal quem da conta de se atualizar e entender o que une e o que desune essas teorias (que é a foto da nossa sociedade) essa aglutinação... 

Muito do conteúdo que Estudamos e que relacionam ou apontam nossos problemas datam de 1800... E nem saltamos nesse coeficiente da tabela das gerações do conhecimento. (Meu estudo, garimpem máquinas). 😂😈. 

O que sei? É que são 5:40 da manhã... Vou fumar meu cigarro olhando o sol raiar e tentar ler algo mais fácil... Porque hoje é sábado, a vida real me chama, pois quem muda a história são aqueles que tinham muito tempo para ler e escrever e não se importavam em ler textos difíceis....

Eu, já gosto de ler textos fáceis... Pena que não consiga. 😒










11 abril, 2019

O que é uma hashtag (boa).

Era uma vez um microblog feito pras pessoas compartilharem textos curtos em tempo real que inventou uma forma de indexar os assuntos. Assim nasceram as hashtags, agora adotadas por várias outras redes sociais.
Um dia as marcas perceberam que precisam estar presentes nas redes sociais e começaram a usar hashtags. Algumas preferem usar as expressões que já estão “na boca do povo” para se inserirem no assunto (#love, por exemplo). Outras usam palavras que simplesmente resumem seu discurso. Há também quem tente inovar e criar uma # que vire moda (coisa rara). Isso sem falar nos que querem fazer propaganda até na hashtag (#EuUsoMarcaXPTO) ou os que usam #SomosTodosAlgumaCoisa (leia meu outro texto sobre isso).
Enfim, o que é uma hashtag boa????
Perguntei pra alguns marketeiros conhecidos no mercado e recebi as opiniões abaixo:
Daniela Bogoricin, Head of Brand Strategy - Twitter: Além de convidar o usuário a entrar na conversa (o detalhe da terceira pessoa x primeira pessoa é essencial), uma boa hashtag permite que o usuário classifique/reúna o assunto através de uma tag - como uma fogueira em um luau (todos sentam em volta). Pra uma marca é importante diferenciar uma hashtag de uma tagline. Tagline resume o conceito de uma campanha. Uma hashtag é um convite pra falar de uma campanha. Um tagline pode ser uma hashtag se a mesma cumpre com o papel de provocar as pessoas a falarem do assunto.
Igor Puga, Diretor de Marketing e Marca - Santander: Hashtag boa precisa ser um comando, além das recomendações óbvias de simplicidade na semântica, o importante é nunca ser algo passivo. Isso não implica ter um verbo, mas precisa atestar algo que você deva fazer ou já tenha feito. Hashtag é sobre as pessoas e não sobre marcas ou produtos.
Gabriela Onofre, Diretora Global de Marketing - Johnson & Johnson: Curta e grossa, explica a que veio e serve para várias situações. De preferência, coloquial.
Tarik Mohallem, Diretor de Marketing - Pepsico: Engraçada, curta, catchy. Como tudo no digital pra ser compartilhado, precisa ser ou engraçada ou emotiva. Se fugir disso difícil que as pessoas se deem o trabalho de compartilhar.
Bernardo Abrantes, Gerente Executivo de Marketing Sadia - BRF: Uma boa hashtag é aquela que é usada. Ou seja, aquela que consegue transmitir uma mensagem ou movimento e que realmente conecte as pessoas. Para criar uma hashtag que ganhe vida acho fundamental ser simples e entender o contexto em que os consumidores estão inseridos.
Christina Larroude, Gerente de Marketing - Camil: Deve ser genuína - baseada num consumer insight. Deve oferecer algum benefício para o usuário tipo: fazer quem usa se sentir cool, se sentir antenado ou engraçado. Deve ser de fácil leitura.
E aí, #DeuPraEntender ?
E você, o que acha?
João Branco CMO do McDonald's Brazil

Muito interessante esses posicionamentos sobre a história da hashtag ou o que é (ou melhor no que) uma #tag se transformou.
Ótimas dicas de como ela mudou e adquiriu significado próprio. #Curti muito, de verdade.
E agora o linkedin (ou qualquer rede que escaneie este microtexto) saberá que este é um comentário positivo. 😉
Técnica e historicamente a hashtag é um índice (veio certo no começo do texto, para indexar dados do microblog e popularizada/alavancada alí).
Criada para diferenciar um paradigma de busca: a Taxonomia versus a Folksonomia. 
Os dados estruturados e os dados desestruturados. 
A cloudtag e as palavras-chave.
Em um modelo inclusivo... Como colocamos uma diferença para que o robo/programa (Crowleya de dados) leia muito, mas muito,  muito mesmo microtextos, rapidamente sem ler todas as palavras e economizar processamento mas ainda assim "classifique", "separe" e "indexe" aquele conteúdo para ser usado/buscado.
Tanto ela evoluiu que antes a busca era só nas hashs e agora, o trending ja pega de tudo... (Continua)...


08 fevereiro, 2016

Samba sem música
por DEUS_NOiTE - 11/06/04

Ouça! É o compasso...
não, são as batidas...
Veja...
Não, espera você esta muito impetuosa,
afobada, toque com as mãos esse pandeiro,
use os pés para dançar...
ouça mais, presta atenção
é bem mais que isso.
Não use os olhos...
mas se usar lê as entrelinhas...
Sinta com a audição.

Não, não fala... vais perder o ritmo...
Já o perdeu... Não, você o pega de novo,
tenta, acompanha, ouve... segue o ritmo
deixa rolar... assim... com e sem medo,
alegria, emoção.
Agora.. vê a vida, olha a lágrima.
- tá tão ruim assim?
Não, é emoção.
Mas deixa... continua... apenas segue...
Olha o breque!
- Mas virou samba? Sempre foi!
Não, não, fala... não pensa... deixa...
Pára, pára...
Que foi?
Perdi o ritmo...
Então começa de novo...
Não, não quero assim...
vamo pra quadra?
Mas tem que esperar o onibus passar...
Pô! Mas tudo tem seu tempo...
Quer saber?
O que?
Não gosto de samba...
Tá então, acabou.
Tá... falou...



Tá.. escrevo muito, mas recomendo a leitura....
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Às vezes o melhor caminho está a nossa frente.

Por descuido ou um olhar errôneo não nos atentamos que é aquele caminho que devemos trilhar, as lágrimas e a raiva nos cegam, e é nessas horas que respiramos fundo e olhamos adiante decididos e impulsionados, pois, o vento refrescará o ardor dos nossos olhos e encherá nossos pulmões com o ar necessário para transcendermos nossos limites e, tropeçar no caminho que não vimos, por estar sob nossos pés.

As barreiras à frente dificultarão nossa escala, mas essa escalada se chama vida e, devemos agradecer ao vento que arrancou o cisco que turvava a visão, mas também ao cisco que nos fez parar por alguns instantes para mudarmos nosso ponto de vista por alguns minutos.

Esse conjunto, dependendo do ponto de vista, nos impulsionará a construir outros degraus, esses, que ano a ano construímos e que nos auxiliarão para alcançar o impossível.

Para tantos outros, serão empecilhos, não mais que isso, mas não é dessa forma que deverão ser encarados.

“Nos anos 30, uma revista científica elegeu como maior invenção do século aquele grampo colocado nas latas de cera de engraxar sapatos. Antes do grampo, abrir uma daquelas latas era tarefa complicada, aliás, complicadíssima. Um gênio descobriu que um pequeno grampo colocado na tampa fazia o papel de alavanca - e desde Arquimedes que se pode levantar o mundo com uma alavanca” - http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/cony_20010123.htm

Essas alavancas nos dão o apoio necessário para construirmos nossos degraus, e servem como alavancas e não de sustentação para àqueles que as querem usá-las como muletas.
Mesmo assim, o servem por um tempo, pois tentarão e a conclusão será a mesma que a de Arquimedes, e seguirão com seus tropeços a um preço não menos caro do que os nossos, pois o desafio de cada um é único como aquele que é o nosso, e cada queda pessoal é única.

Não, não devemos olhar para o outro, mas sim pelo outro, sendo oras mestres ora aprendizes, pois assim é a vida, com barreiras, tropeços, dores que nos parecem perpétuas, mas que apenas sedimentam o apoio que nos dará ínfimos, mas eternos momentos de alegria e vontade de crescer cada vez mais, andando sozinhos, porém acompanhados por aqueles que parecem nos atrapalhar (dependendo do ponto de vista), mas, que nos ajudarão (será?) quando precisarmos, pois eles também andam sozinhos e olham primeiro para si, mas também olham para aqueles que lhe são queridos.

Assim é a vida. Usamos usados, entendemos complicando, sabemos desconhecendo, lutamos por tudo que nos é caro; e muitas, muitas vezes julgamos o livro pela capa.

DEUS_NOiTE (Raul)
Pensamentos Noturnos – 09/06/2004 – 1h45min

ligado 09 junho 2004


31 janeiro, 2016

Postagens do Flog

Há momentos, há palavras?

Há momentos em que as palavras fogem
Desaparecem simplesmente no ar
Há tanto a falar e tão poucas palavras
Que desalento, tento, mas há só o calar.
Há momentos que os pensamentos explodem
Rebentam como as ondas no mar
Há tantos fragmentos e cacos
Que me perco, tento, fazê-los colar.
Há momentos que as lágrimas desobedecem
Empalidecem meu semblante sem par
Há tanto para chorar e tão pouco alento
Que suspiro, tento, em vão fazê-las secar.
Há momentos que a dor é tanta
Que as palavras fogem...

Poema: Raul - 29/30 set de 2008 5AM
Image: Words by ~Shimp



Mantilha de Espectro

Sou um espectro de mim
Um avejão doente a procura dum caminho
Abantesma com corretes
Cativo transposto de carne, osso e alma.
Não sei o que queres tu de mim
Adágio incoerente estagnado internamente
Lutando contra a corrente que teima encadear em mim
Vaga o sorriso que um dia foi meu, Sonhos passados Quixotescos
Tão presentes, dantescos.
Vaga a lembrança das tentativas vãs.
Sinto falta do cheiro que o nariz já não sente
sinto falta, descontente, capenga
a esqueda num pedido brusco, que é uma beleza!
eu nunca vi assim... tão perto e tão aparente.
Você vem e vai e manda vir
Sua corrente não deixa escapulir
é madeira que não dá cupim!
De lei, mas o que queres tu de mim?
Sacode céu , treme terra
vibra tudo o que há abarcado...
melhor não se meter com faca de dois gumes
não convém brincar!

Raul - 10/03/2008



Historia da Criação do Tinta Rubra

Tinteiros... estranho o título né?

AHAHA.. pois é.. essa foto é uma relíquia, os tinteiros reunidos.. :P para quem não entendeu senta que lá vem história:

em 25 de Agosto de 2000, este que aqui vos escreve, para variar quase no mesmo horário tinha uma discussão com o senhor de vermelho ali ao lado na foto sobre um grupo que seria criado. O senhor da foto, Adriano Siqueira, conseguiu guardar o histórico daquele dia:

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:49 me diz uma coisa.. qual o nome que c acha legal
para o grupo de contos?

Lord Dri 25/8/200 01:51 boa essa.. :)
espera...
bom... vampire-stories

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:51 hum prefiro alguma coisa menos popular.. menos
comum..

Lord Dri 25/8/200 01:53 ok eu penso em algo...
write-vamp...

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:54 os grupos que já existem sao:
Vampirevich - filha de vampiro em eslavo filha
da tradiçao vampirica atual.
Anne Rice BR - familia Annerice
PsyVampyr - Vampirismo energético..

Entraria embaixo.


Lord Dri 25/8/200 01:57 vampstories
literavamp
vampitura
vampiroscontam


DEUS_NOiTE 25/8/200 01:57 Solte sua imaginação, mergulhe no beijo negro e
na vida eterna sem medo. Passe a contar a sua
história, os seus segredos, os seus desejos. A
líbido liberada no beijo ardente de sangue do
Vampiro... a busca.. a força... Escreva e seja
bem vindo ao Grupo de Contos do Mundo Vampyr.

descrição, q c acha?

Lord Dri 25/8/200 01:58 descriçao maravilhosa... :)

DEUS_NOiTE 25/8/200 01:58 precisamos achar o nome do grupo...

bloodstories@egroups.com eu pensei... mas fica
muito americanizado..

Lord Dri 25/8/200 02:00 é mesmo...
escritocomsangue...
canetadesangue
diariodumvamp

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:01 tintarubra ?

sinonimo disso...

Lord Dri 25/8/200 02:02 é... parece legal..
tintarubra@egroups.. :)


DEUS_NOiTE 25/8/200 02:02 tintarubra@egroups.com lembra o que?

Lord Dri 25/8/200 02:03 lembra
saraiva :)


DEUS_NOiTE 25/8/200 02:03 é.. vai ser legal.. :)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:03 lembra saraiva?

Lord Dri 25/8/200 02:04 sim.. pior que lembra.. :)
estou pensando mas tintarubra parece o mais
ideal... :)


Lord Dri 25/8/200 02:14 tintarubra.. :)


DEUS_NOiTE 25/8/200 02:15 é.. to acahando que vai icar tintarubra
mesmo

Lord Dri 25/8/200 02:16 é o melhor que a gente conseguiu.. ;)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:17 tenho algumas em latim..

tempus et virtus = coragem do tempo

Lord Dri 25/8/200 02:17 hahaha
nao da
tintarubra ainda é melhor...

:)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:18 é.. fiquemos com o tintarubra

Lord Dri 25/8/200 02:18 legal.. :)
gostei desse :)

DEUS_NOiTE 25/8/200 02:19 certo.. hehehe.. qual categorai se enquadra
contos? literatura?

Lord Dri 25/8/200 02:19 contos, literatura, e historias.. :)

Pronto... foi fundada a Tinta Rubra. A lista cresceu, desenrolou, criou perninhas, caminhou e hoje é um dos lugares da internet que você encontra vários autores de livros acerca de vampiros. O tempo passa. São 8 anos já só de lista... é.. mas valeu a pena.

Na foto histórica, os fundadores, primeiros moderadores no lançamento de mais um livro que já comentei no post anterior. Sinto orgulho por isso... coisas que fizemos no verão passado.. ;-)




ligado 12 fevereiro 2008


Amor dos Arcanos

credito do artista: http://decima.deviantart.com/art/tarot-cards-63357597

Eu tenho esse desejo:
Louco. Tanto que me perco
Em pensamentos sentidos, sofridos.
Calado gritante. Em atos que transformam fatos.
Contrastados, afastados.
Em um oito ou oitenta, sem certeza de nada.
Mas que começa.
Se empertiga.
Se atormenta.
Como um Mago iniciado num problema insolúvel
Que sem saber, sabendo. Querendo,
Mesmo sem poder. O tendo.
Não o querendo. O quer.
Que dá seu primeiro passo.
Numa resolução irresoluta.
Num caminho qualquer.

Tenho medo.
Medo de você e de mim.
Medo de tentar de novo neste ciclo sem fim.
De dor, amor, prazer, pudor, calor e novamente dor.
De fazer uma loucura, como Joana das lendas romanas
A papisa de um dom, que com força.
Caminhando entre todos, sem ser percebida. Está lá.
Que dita o caminho de um crescimento.
Que machuca. Que dói.
Que alicerça essa dor no fundo d’alma.
Escondida, enclausurada em seu próprio pesar.
Num sorriso de Monaliza, imprecisa.
Como quando olho tua foto
Sem saber o que fazer.

Quer fazer uma loucura? Eu faria.
Fazer-te-ia juras de amor eterno.
Sabendo que o eterno não dura.
Desgasta-se. Transforma-se. E mata.
Mata em mim qualquer coragem,
De esperança, de um sorriso e de uma certeza.
De esperteza. Que me aprisiona.
Num abandono auto-imposto.
Pois sou cúmplice nesse crime e castigo não planejado.

Eu sucumbiria ao teu poder ó imperatriz soberana
Como um súdito leal. Porém desconfiado. Auto-preservado.
Punindo e infligindo a teu legado. A mim mesmo.
Que agora é todo dor. Pesar.
Com tua ausência tão presente.
Carente. Mesmo sorridente. Sem saber qual caminho pegar.
Perdido. Pois você faz, fez e fará parte mim.

Sou e fui um Imperador soberano. Forte e Fraco.
Mas que exerce seu poder. Num eterno ciclo sem fim.
Com incertezas tão certas. Que parecem ignóbeis diante do teu esplendor.
Com sorridos. Impropérios. Dá a sua sinceridade obliqua.
E ao teu olhar de Capitu. Com conquistas verdadeiras.
Que se desfazem no ar.
Se espalham como cinzas
De um corpo cremado sem alma a ressuscitar.

Cretino como qualquer homem.
Plácido e límpido como um folha em branco.
Riscada, rasgada.
Que se perde diante de um amor.
E vai com o vento, sem mais nada a perder além da razão.
Nesse amor passageiro, cheio de suspeitas.
Concretas. Certas e Passadas.
Que não importam mais em nada.
Sendo e querendo ser teu. Aliás,
Sou teu, um ateu em busca de respostas.
Que grita pelo teu nome nos teus sonhos.
Que clama aos céus, a terra, ao Papa e a Belzebu.
Que move montanhas, mas que hoje cai
Num triste sonho pesadelo de amor.
De um abismo sem fim,
Rodopiando, tonto.
Perdido no ar.

Como eu gostaria de um amar de novos Enamorados,
Dar-te-ia o que me foi pedido.
Louco pelo calor do teu ventre. Dos teus beijos, abraços quentes,
Da tua cabeça em meu peito. Sorridente. Triste.
Acolhedor.
Aprendi minha lição.
Da união e da dúvida de dois seres, que se completam, sem se anularem.
Que buscam um ao outro na paixão, na compreensão
Na razão inexistente de existir pelo outro, sem outro.
Sem compreender por que tudo ficou para trás.
Tudo se perdeu, deixou de existir.

Como num carro de uma montanha russa
Que sobe e desce, gira, diverte, amedronta.
Com altos e baixos, coisas da vida.
Seguindo reto pelo caminho traçado,
Destinado ao futuro incerto e na direção de nós dois.

Catapum. Ó acidente fatal. Dois para cada lado.
Já estávamos assim.
A justiça divina pesando a balança do amor.
Cataplam. Pende-se para um lado o dissabor.
O amor e a paixão para outro.
E cada um ensimesmado
Trata as fraturas da batida do coração.

Agora sou um Eremita, ansioso pelos teus abraços
Bruto, pelas tuas lágrimas
Cômico pelo teu sorriso
Inabalável em um eterno fracasso.
Sem uma lágrima para derramar mesmo com coração partido.
Carregado. Para ser transplantado em outro homem
Que começa a existir.

Queria chorar no teu colo
Abraçar-te e sentir-me forte de novo
Mas é tudo tão novo. O brilho forte dá luz.
De um parto, partido num dúbio significado.
Na cegueira da escuridão. Sem visão.
No horizonte, só tempestade.
Num giro eterno que a roda da fortuna promete

Céus. Inferno. Anjos. Demônios. Alegrias. Tristezas.
Júbilo. Dor. Ó dor que não se vai.
Estes assaltos de altos e baixos para recompensar essa a dor
Que sempre torna a vir.
Mais forte, mas pungente a cada instante.
Menos aparente, mas tão dilacerante quanto da primeira vez.
É mostrar no esplendor que nem esteve ali.
Éramos dois. Quero ser dois novamente.
Quero recomeçar a girar.
Quero gritar.
Quem é você? A observar. Será que estás acima?
Ou embaixo?
O que fazer?

O poema todo não cabe aqui.... :-/
continua: http://mundovampyr.spaces.live.com/blog/cns!5D46570095BCB829!677.entry



Nos dias 9 a 11 de novembro de 2005 a FEA/USP e a FGV/EAESP realizaram o VIII ENGEMA – Encontro sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente na EBAPE da fundação Getulio Vargas (FVG) no Rio de Janeiro. O ENGEMA reúne pesquisadores, empresários, administradores, ONGs ambientalistas, estudantes e profissionais de diferentes áreas objetivando o intercambio, a divulgação de práticas de gestão ambiental e o estimulo à produção de novos conhecimentos e abordagens administrativas que contribuam para a proteção do meio ambiente e para a melhoria da qualidade de vida. Neste ano, vários trabalhos da UNINOVE marcaram presença, entre eles o artigo sobre Gerenciamento de resíduos tóxicos de lâmpadas fluorescentes dos alunos de administração e marketing – Cristiane A. Conceição, Fernanda O. Prado e Raul de Oliveira sob a orientação das professoras Márcia Michelloti e Maria Tereza Saraiva de Souza. É a Uninove incentivando a pesquisa!"




ligado 20 novembro 2005
ligado 11 dezembro 2007
ligado 10 março 2008

01012009

Direção...

Ir? Ficar!
Rir? Chorar!
Desistir? Tentar!
Lua? Sol!
Origem? Reflexo!
Perdão? Ressentimento!
Erro? Acerto!
Esperar? Seguir!
Parar?Andar!
Luz? Escuridão!
Homem? Mulher!
Par? Impar!
Digitar? Deletar!
Fingir? Ser!
Ter? Querer!
Morte? Vida!
Excesso? Escassez?
Alegria! Tristeza?
Ternura! Dureza?
Expressar! Calar?
Eu! Você?
Cima? Baixo?
Direita? Esquerda?
Amor! Dor ou raiva?
Solidão. É única.

Chuva, rua, risos, sarcasmo, tédio, lembranças, passado o que esteve errado? por que voltar tanto, cada vez mais?

In Yang.






ligado 01 janeiro 20093 Visualizações

Quase 6 meses depois...

Em 11 de agosto (www.fotolog.com/deus_noite/39350459) postei aqui a retomada de um quadro.

Contei que minha primeira tela fora pintada em 1993, ou seja, há 16 anos.

De lá para cá muitas coisas aconteceram – desde a primeira tela foram tantas aventuras e desventuras que eu mesmo não saberia enumerá-las, já que idéias misturam-se com lembranças que se mesclam às realizações que se confundem com sonhos e assim por diante, coisa de aquariano louco perdidos em no futuro, presente e passado. ;-)

Dos últimos seis meses consigo fazer quase uma retrospectiva sucinta graças ao fotolog.

Foram viagens, eventos, muitas noites solitárias (muitas mesmo), amigos vieram, outros ressurgiram, outros ainda perderam esse privilégio, se posso considerar assim (como me diz respeito, sim é um privilégio). Uns meses foram mais agitados, outros nem tanto... Deixei algumas coisas para trás que deveriam ter ficado por lá já há muito tempo.

Eleições, casamentos, início de novos projetos, mais eventos (aliás, como fui a feiras e congressos nestes últimos meses), fim de projetos, meu ‘flog’ completou seis anos de postagens quase diárias, me apaixonei novamente (sim Shi, você é importante “Sol Refletido” e muito importante).

“Enfim, desde que essa crise existencial se instalou em minha cabeça, tenho tentado reencontrar o caminho para sair do labirinto particular que me perdi sem apelar para o álcool ou outra substância qualquer.”

Acredite ou não, essa frase foi escrita há quase seis meses. E digo que muitas horas de terapia, muita conversa e principalmente muita discussão comigo mesmo valeram para terminar esse quadro. (sim, a frase é propositadamente dupla para quadro literal e quadro mental).

Que seja um marco, assim como completar 30 anos. Que seja inicio e fim. Que seja retomada de maneira diferente, com crenças diferentes e com escolhas muito mais concretas.

“Quero descobrir do que eu gosto e dar um término às coisas que não me servem mais. Não tenho mais idade para ficar me afundando em fugas temporárias, nem pique para isso, sequer tempo. Sinceramente, se tentar é bem capaz de não sair mais desse maldito buraco e sinceramente quero encontrar a saída desse labirinto e não me afundar ainda mais.”

Devo dizer que todas as frases que estiverem entre aspas, fazem parte do comentário inicial de 11 de agosto de 2008 que só eu comentei, até este de hoje.

“Para ajudar, ainda existe a insônia, a consciência, a falta de credibilidade própria. Acho mesmo que a definição seria um ser vazio: sem fé, sem sonhos, sem amor, sem tesão para qualquer coisa. Sem horizonte. Sem eu mesmo em mim. Pois é. Outro dia decidi que pintaria a latinha do meu cigarro, depois pintei outra latinha que tinha em casa. E hoje decidi ir a feira da praça da república comprar uma tela.”

Posso afirmar que do que eu queria conseguir, consegui algumas conquistas valiosas, tive que voltar a minha cidade natal até para umas, e venho conquistando outras dia após dia. Infelizmente a insônia – este texto está sendo digitado às 05h06min da madrugada – deve ser algo intrínseco a mim.

Engraçado é que, o texto de seis meses fora escrito em uma madrugada de sábado para domingo, e este é de domingo para segunda. Coincidência pouca é bobagem para os avanços que venho buscando.

“Esse é o resultado inicial. Quem sabe postarei as outras aqui se me der na telha. Mas enfim, onde será que me perdi em mim? (riminha tosca) mas é assim... fui”

Bom, este ainda é o resultado inicial. Como disse uma sábia pessoa, 90 graus a 9 km por hora para cima é bem diferente de 100km por hora na ladeira. Eu mesmo me surpreendo escrevendo um texto deste tamanho para o fotolog que já tem alguns anos que não recebia tanta informação junta.

Quais serão as cenas do próximo capítulo? Não sei. Mas eu vou dormir que quero escrevê-los mais um pouco depois disso, que seja assim, pois como deu para notar uma meta, um foco e um desejo, pouco a pouco vão se tornando real. Duvidas? Foi seis meses para um quadro de 20x30 centímetros ficar pronto... O que esperar de uma vida além do próximo passo nesses caminhos que os guardiões olham, abrem e ajudam a decidir?

Fui...




ligado 02 fevereiro 20096 Visualizações

Poemas - Fotolog

Estou baixando as fotos do fotolog e tem algumas coisas que escrevi e não quero perder.

Mudança no perfil


Comentaram tanto dessa foto que vou posta-la aqui mesmo sabendo que irá estourar pelo tamanho.

Sim, eu rio.
às vezes, quando estou feliz.
Quando não sinto saudade,
quando a solidão não me toma em seus braços,
quando a vida sorri, num lampejo de felicidade
que logo some e traz novamente a realidade.

Sim, eu rio de uma piada.
Para uma moça encantada.
Para um felino manhoso ou um canino espirituoso.
Eu rio de mim mesmo
Rio das tragicomédias diárias
Rio de uma conotação dúbia engraçada
de uma coincidência encantada.

Uma pena que é tão dificil chorar. Rir é mais fácil.
Até mesmo quando quero chorar, eu rio.
Portanto aqueles que não o sabem, saibam.
O riso, nem sempre expressa a mesma coisa.

Há o riso sarcástico
Há riso dramático
Há sorriso, não riso.
Há gargalhadas que somem
Há gargalhadas que voltam.

Como tudo na vida.
Eu rio.
Não choro, infelizmente.






ligado 03 março 2009

24 outubro, 2015

Histórias do Projeto Ouvir e Contar



Hoje resolvi publicar todas as histórias do projeto Ouvir e Contar que já transformei. 
Coloquei no outro blog - não quero mudar a cor deste e sei que é ruim de ler aqui. 
Lá tá no branco, tem vários formatos, aproveite. 


Quer saber um pouco mais do que é o Ouvir e Contar? 

O Projeto Ouvir e Contar Histórias é um projeto em parceria (normalmente) entre o Instituto Historia Viva e o Instituto Velho Amigo, onde nós voluntários, vamos ao Lar dos Idosos e ouvimos suas histórias.

Conversamos e damos o nosso tempo e atenção integral para OUVIR cada um daqueles que conversamos. Ouvimos mesmo, não ficamos só de corpo. Participamos, registramos na cabeça e eles que falam, nós, ouvimos e tomamos algumas notas. 

Deveria ser em duplas, mas são tantas histórias e tantos idosos que muitas vezes nos separamos para tentar dar atenção para todos. Entende porque divulgo tanto? Sua participação nos grupos ajudaria nisso! :P Enfim. 

Em seguida, transformamos a história em algo lúdico e em formato mais infantil, tentamos seguir a Jornada do Herói. 

Se você é voluntário e está pensando em se voluntariar, atenção é ao lar que você irá, tem crianças de todas as idades, o público é exigente. Fica esperto! :-P Não dá para contar história de princesa ou aviãozinho falante para um guri de 11 anos que tá correndo por ali com o celular na mão ou para uma cotoquinha fofuxa que dá vontade de morder sobre Lobisomens que voltam a meia noite para pegar o pézinho na cama! :P então dá uma lida nas dicas e se prepara! :-D 

Em seguida vamos a casas de crianças em momento de vulnerabilidade para CONTAR essa história, literalmente cantamos, brincamos, apresentamos de modo que elas interajam e façam uma devolutiva, com um desenho, uma dobradura, uma lembrança que será repassada como recebimento da mensagem, afinal, somos contadores de histórias. 

Voltamos então ao lar e apresentamos a história para os idosos, entregando o presente das crianças.

Nesse momento, sempre surge outras histórias, sorrisos e, então, começamos tudo de novo. 
Gostou? Curti ai e visita os links abaixo: 

Veja também: 

17 setembro, 2015

Contra-pontos

http://www.universoracionalista.org/como-a-proporcao-aurea-ou-os-numeros-de-fibonacci-se-expressam-na-natureza/

http://www.hypeness.com.br/2014/02/a-proporcao-aurea-esta-em-tudo-na-natureza-na-vida-e-em-voce/ 

http://hypescience.com/proporcao-aurea-o-maior-mito-design/

O "papel" leva os pensamentos para dentro da nossa cabeça. A web libera os pensamentos antes de eles estarem prontos, portanto, podemos burilá-los juntos. E nessas conversas ouvimos várias convenções do mundo, pois ela se desenvolvem com base nas diferenças. A diferença sempre foi sinal de que o conhecimento não foi alcançado: pode existir somente um conhecimento, pois o mundo é de um jeito, e não de outro, mas sempre existiram vários tipos de conversas. E, portanto, várias convenções. Jamais deixaremos de conversar, silenciados por um conhecimento único, unificado, verdadeiro, inevitável e final de tudo que nos rodeia.
E não se trata de definir quem está certo quem está errado trata-se da forma como pontos de vista diferentes são negociados dependendo do contexto e expressos com paixão e interesse e o resultado é uma surpreendente mudança da crença.

@book{weinberg2007nova,
title={A nova desordem digital: os novos princ{\'\i}pios que est{\~a}o reinventando os neg{\'o}cios, a educa{\c{c}}{\~a}o, a pol{\'\i}tica, a ci{\^e}ncia e a cultura},
author={Weinberg, D.W.},
isbn={9788535222111},
url={https://books.google.com.br/books?id=WYx7PgAACAAJ},
year={2007},
publisher={Elsevier}
}














05 setembro, 2015

Imagens do meu desktop

Tava fazendo uma limpa no computador e resolvi colocar aqui as imagens que estão no meu desktop. Agora posso apagar.. :P









23 agosto, 2015

10/11 dicas de como transformar seu texto

No projeto de voluntariado da ONG Velho Amigo com o apoio da ONG História Viva transformamos as histórias contadas pelos idosos em textos para crianças. Tentamos, por vezes, trazer ao idoso um sentimento de alegria em memoração as coisas boas ou engraçadas da sua vida. Nem sempre é possível, mas ai o ouvidor transformador precisa pegar a melhor parte e trazê-la para superfície.
Ter em mente que o objetivo é ouvir, transformar, contar.

Algumas vezes, seremos somente a válvula de escape para aquele momento dificil, para aquela crise de ansiedade ou saudade.  Porém é imprescindível ñ esquecer o simples: o ouvidor ouve (escuta, presta atenção) e se puder ajuda na transformação ali mesmo. 

E, em dia ruim, uma música ou uma recordação boa pode trazer risos, pode mudar o clima.
E é esse sentimento que queremos passar, ao menos, penso que seja assim. Dou meu tempo, meu ouvido e meu filtro mágico transformador de atenção e "prestençãoow" para esse fim (ouvir e transformar). Se puder sorrir, esse sim é o melhor compartilhamento.

Até porque, quem ouvirá a história costuma ser exigente e história chata, sem chances de sobreviver.

Muito do trabalho que fiz escrevendo textos fantásticos no Tinta Rubra que fundamos há 15 anos, (quem não sabe  o que é dê um google) ajuda a trabalhar melhor esse processo de transformação (escrever é um exercício constante) e, embora as propostas sejam diferentes, e claro, escrever para um público que varia de 3 a 13 e 70 a 90 não seja uma das tarefas das mais fáceis, algumas dicas são importantes e fundamentais.

Antes continuar: - são dicas pessoais que tento aplicar, que quero compartilhar. Cada um é livre para ler ou ignorar se for o caso ;) não sou o mestre dos magos com a fórmula mágica, leia se quiser e adapte por sua conta e risco.

Vamos lá:


1) Faça orações/frases curtas
Concorremos com a atenção ou a falta dela.
Um rebuscamento textual só prejudicará a compreensão.
Escreva linhas para um único sentimento, pois mais sentimentos esbarram em outros e a atenção já era.
Conte algo. Explique. E fale do outro assunto. Em pequenas doses. Contestar, deixe para o trabalho acadêmico. Aqui você estará criando uma história, não um dissertação.

2) Faça histórias curtas
Não existe um tamanho ideal. Vale o mesmo para parte da explicação acima.
Concorremos com a atenção e com a falta dela. Concorremos com personalidades, jeitos e conhecimentos diferentes. Com celular em alguns casos.
Não é porque você gostou da sua história que vai escrever um livro e "obrigar" seu público a ouvi-la.
No nosso caso ainda, há momentos que contaremos mais de uma história.
Pense em uma folha no máximo, com letras grandes para você conseguir fazer uma leitura em voz alta e de olho no seu público.

3) Leia em voz alta o seu texto
Conte a história para alguém que esteja ao seu lado.
Conte a história para você mesmo. Pode ser no banheiro, no microfone com fone de ouvido. Em um vídeo. Mas ouça-se, é importante.
Pegue opiniões, viaje, veja como está a captura de atenção.
Ouça-se. Perceba. Aceite que fez feio ou errado e faça de novo.
Veja onde pode tirar palavras ou trocar por algo que fique mais audível, mais fluído.
Em voz alta você percebe muito melhor que em silêncio.
Se estiver começando e tímido, grave para você ouvir, se você mesmo se distrair, já sabe né? Não vai pegar.

4) Use fonte 18 sem culpa.
Quando você ler a história para seus espectadores estará em volta de muita gente. Letras miúdas não abrirão espaço para você olhar para o lado. Nem ler de longe, gesticulando, olhando para seu ouvinte e percebendo o tédio ou a ansiedade de ouvir a próxima frase.
Além disso, O idoso que você presenteará na maioria das vezes terá catarata ou deficiências visuais, não o obrigue a pegar a lente de aumento.
Para a criança, você precisa estar literalmente com um olho no gato e o outro no prato! Letras pequenas requerem atenção. Letras grandes, você consegue focar em duas coisas.

5) Não passe lição de moral
O idoso é um ancião. Embora ele esteja com os filtros quase sempre desligados e sejam de "outra época" (não sei onde, mas fica pra outra discussão) eles tem o triplo de vivência que você. Eles já fizeram (se puderam) aquilo e muito mais que você já fez. Respeite o cabelo branco. E para crianças, leve o coração aberto, ensine com exemplos e modos e não com uma lição de moral.
Se quiser passar alguma ensinamento, aproveite a história contada pelo idoso.

6) conte Uma história
Aqui não vale a regra compre um leve três! Empenhe-se no fato, naquele instante. Naquela história. Mais que isso é: mais. Se quiser ter uma história, tenha UMA história! :-}

7) seja falho
Se alguém que chegou até aqui e ainda acredita que é dono da verdade, procure um psicólogo. Mas sempre é bom lembrar que nossa luta com o espelho é a mais difícil. Aceitar que fizemos um texto ruim, aceitar que não foi bom o suficiente, aceitar que todo o trabalho gerou mais trabalho é difícil, mas é importante.
Não fique com uma história que você não acredita.
Mude toda ela. É uma história!

8) Não faça uma reportagem.
Seu Tião, 98 anos, nascido em Pernambuco, com 10 filhos viu um fantasma. Não. "Existia naquela terra encantada o Tião, um ancião que beirava os 100 anos. Uma noite, com seus 10 filhos viu um fantasma!” Melhor talvez. Tente você.  
Não é uma entrevista e não é uma reportagem ou relatório.

9) ache seu jeito
Não precisa ser um poema, não precisa ser um conto de fadas, não precisa ser uma fabula. Pode ser uma ficção cientifica. HaiKai. Rimas soltas. Pode ser no futuro e não tem que começar com era uma vez. Faça o exercício: escolha uma coisa que aconteceu com você ontem e conte para alguém essa coisa pensando em como está contando. Depois tente fazer a mesma coisa "no papel".

10) não existe verdade
Um idoso poderá estar de péssimo humor e a criança poderá nem ligar pra você; aceite, mesmo que você siga todas as dicas. Além de praticar é preciso perder a vergonha, se jogar.

11) Concreto
Essa é uma dica mais técnica: as "inteligências" são diferentes. Se você estudou é capaz de entender abstrações e essas abstrações o remete a coisas que você não conhece.
Quem teve menos oportunidades, ou quem ainda está em formação, tem mais facilidade em identificar o dia a dia, o mais concreto.
Ao invés de bordô, use roxo.
Em vez de havia um círculo, havia uma bola.
É na simplicidade que está a facilidade para transmitir aquilo que você quer dizer, não dê voltas, seja concreto como um tijolo. E leve, como uma pluma.



Do resto é muito exercicio e leitura (em voz alta do que você escreveu). :)
Boa sorte.





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