by Sam Savage
“Tivesse ele mantido um diário de dor, o único registro teria sido uma palavra:eu.” - Philip Roth
É assim uma das citações iniciais do livro que me grudou na livraria. Digo que há muito tempo não pegava um livro que era atrativo de tal forma, irresistível.
Começo a lê-lo hoje. E com vocês divido o texto da orelha do livro:
O rato Firmin, “morador ilegal, vagabundo, vadio, pedante, voyeur, roedor de livros, sonhador ridículo, mentiroso, charlatão e pervertido”, nasceu numa livraria em berço de ouro, isto é, sobre folhas picadas do livro Finnegans Wake de James Joyce.
Desde a infância amante das fêmeas humanas, leitor voraz em todos os sentidos e frequentador assiduo de um cinema que passava, inenterruptamente, musicais e westerns antigos e filmes pornográficos modernos, Firmin se imaginava Fred Astaire com sua Ginger Rogers e as deusas pornôs, vivendo os grandes dramas humanos que encontrava nas páginas dos livros.
Em um momento em Paris, sentido a tristeza deuma tarde de chuva com Paul Verlaine, no momento seguinte na Londres com o guia da peste Daniel Defoe, depois na América, colocando Proust na balsa junto com Huck Finn e Jim, Firmin viveu a beleza e a força da imaginação.
Mas ele continuava um rato. Tenta desesperamente comunicar-se com os homens, mostrar como se identifica com eles, mas o que fazer se a natureza não o dotou com os requisitos mínimos para comunicação humana?
Esta belíssima fábula moderna, carregada de alegorias, humor e melancolia, fala sobre a solidão, o amor aos livros, o poder da literatura e os limites da nossa condição, de ratos e de homens.
A contra-capa:
Nascido no porão de uma livraria na cidade de Boston nos anos 1960, Firmin aprende a ler devorando as páginas de um livro. Mas um rato culto é um rato solitário. Marginalizado por sua família, busca a amizade de seu herói, o livreiro, e de um escritor fracassado.
À medida que Firmin busca satisfazer a fome insaciável que sente por livros, sua emoção e seus medos se tornam humanos. Original, brilahnte e cheio de alegorias, Firmin esbanja humor e tristeza, encanto e saudade de um mundo que entende o poder redentor da literatura, um mundo que se desvanece deixando para trás um rato com uma alta criativa, uma amizade excepcional e uma livraria bagunçada.
Parece legal o livro, vou procura-lo aqui na cidade.Amo ler só não sei oque ler...Oo
ResponderExcluirbeijocas menino! :*