20 novembro, 2010

Pensamentos jogados – delírios de deus.

 

Depois de passado muito tempo retomo um post do “delírio de Deus”. Motivo: quero por ordem na jaquinha depois de uma quantidade de informações acumuladas, principalmente depois de duas palestras finais do InterCon2010.

A primeira delas: onde me encaixo? Qual o motivo da pergunta a mim e por que não a fiz somente na cachola. Simples: tem tudo a ver com web.

Começa pelo estereotipo das pessoas que estavam lá transmitindo informações. Dinossauros da web até mais novos que eu, mas em todos os casos, muito próximos em aparência e talvez, também, na maneira de pensar.

Além disso, o assunto das provocações é tão intrínseco ao meu pré-projeto do mestrado (agora mais que nunca quero ser aprovado para pirar na batatinha de vez e para finalmente poder postá-lo por aqui) que chego a pensar que as coisas que me afligem também o fazem a toda uma geração plugada em um protocolo tcp/ip que começou em 2400 Kbps nas configurações do Trumpet Winsock ou que aprendeu equações do segundo grau na aula de programação em Basic ao invés de aprender primeiro na escola.

Talvez, se alguém cair por aqui e resolver tentar, veja bem, tentar entender um pouco as implicações de um pensamento inscrito escrito, dê uma lida na minha palestra “um leão por clique”, que talvez consiga pincelar alguma parcela do todo que vai e vem aqui dentro e que estou pondo aqui para tentar me entender.

Enfim, a segunda é: qual o motivo, que mesmo depois de estar envolvidos em tantos projetos na web, em nenhum deles ganhei dinheiro para mim? Por que, observando os “bem sucedidos” (ou talvez não) fico com autopiedade pensando no motivo de não ter seguido com o Vampyr, ou ser um dos únicos que não ganhou um puto com o assunto? Ou ainda ter me envolvido com outro tema que pudesse ser lucrativo até hoje?

Veja bem, não estou reclamando as minhas escolhas, aliás é graças a cada uma delas que encontrei a minha linda, é graças a elas que este post está sendo escrito, é também graças a elas que não tenho um rei na barriga e que minha arrogância vem sendo trabalhada dia-a-dia.

Entretanto, é tão ruim ser arrogante? Ou será que o problema é tentar ouvir a tudo e a todos e tentar compreender o elo das consequências e pirar tentando resolver as coisas e esquecer de si?

Pois bem, me entristece ver que algumas ideias que tive não germinaram simplesmente por falta de apoio ou conhecimento, outras por falta de força de vontade e voltamos ao fator apoio.

Será que todo o fato societário envolve isso? Será que o fato de ter, em vários momentos, principiado à beira do abismo da depressão ou de outras coisas um tanto quanto melhores serem descartadas deste post envolve razões que chegam e este ponto?

Por que, ao invés de estar sentado num sábado a noite, pensando tudo isso ou em todas as contas que tenho que pagar (e que o saldo não dá) eu simplesmente não estou em Maresias curtindo um sol? Talvez por acreditar que ter para mim é futilidade ou que meus princípios são tão sem nexos que nem a mim convencem?

Sei que muito do que foi discutido, muito do que vi, me fazem perceber que mesmo correndo por fora, estou em um paralelo, entretanto, ainda assim não vejo onde me encaixo. Serei eu apenas um servidor? Não quero isso. Gostaria de deixar algo que valesse a pena não só para mim, mas para mais pessoas.

Entretanto, sonhos são caros. Como o mundo gira por sonhos se você não consegue ter mínimo de conforto, será que nesse caso tornei-me um mercenário? Será que a adolescência na frente de um computador, pensando e queimando neurônios a desenvolver sites para os outros levaram-me a que?

Não espero encontrar nenhuma dessas respostas e para algumas pessoas, de opiniões mais ferrenhas (mães por exemplo) se a sua opinião não for acrescentar nada e servir só para criar atrito, guarde-as na sua própria gaveta pois a minha está transbordando.

Por hoje é só. Depois releio e escrevo mais.

Um comentário:

Pesquisar neste blog

Postagens populares