26 maio, 2012

Algumas imagens auto-explicativas…

 

Certo ou Errado não existe…. existe?

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Pânico de última hora

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Acreditamos que a solução para o excesso de informação é mais informação….

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O Dragão de cada um de nós…

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Essa foto faz pensar no Poema do Neimar de Barros, devo ter transcrevido esse poema em alguma momento da minha vida no antigo blog mas até achar é mais fácil transcrever novamente…

Há quanto tempo nos conhecemos?
Sei lá…..
Eu vinha, você ia…..foi um encontro comum, casual.
Milhares já se encontraram assim,
Depois eu comecei a sentir algo,
Talvez uma saudade sem razão,
sei lá….
Não era tristeza, não era alegria,
Era uma indecisão de amar você,
E eu passava momentos, olhando para a frente,
Desligado, sem ver nada.
Engraçado! 
Olhava e não via
Estava absorto, parado, consumido por mim:
Uma verdadeira estátua em introspecção!
Estava "Encucado"
"Encucado" com ausência que era presença.
De repente, a interrogação indecisa foi evaporando,
E eu vi dentro de mim que era amor.
Você estava enquadrada no que eu queria,
Desde o sorriso até as lagrimas.
Você era o sim diante do altar,
Você era a mão certa na escada incerta
Você era o horizonte nítido….o agasalho….
Mas eu cometi um erro….(alias vários);
Não perguntei se eu também era tudo isso para você.
E a verdade é que não era.
Eu não estava enquadrado no que você queria,
Eu era o não
Não era sorriso, não era agasalho, não era nada….
Era um ser andante maravilhosamente invisível para você.
De repente, a exclamação veio em "Closed"
E eu fiquei afirmando seus defeitos,
Fiquei procurando tudo o que você fazia de errado,
E como sempre analisando…você não fazia nada.
Fiquei torcendo para você me decepcionar.
Afundei-me como arqueólogo nas ruinas da sua imagem adorada,
E você permaneceu intacta.
Eu quis desmanchar a ilusão,
Quis vomitar um amor que me assentava bem,
E torci para você me decepcionar.
Eu queria tanto sentir raiva de você,
ódio!
No entanto, você se manteve a mesma,
Impassível diante do dragão em que me transformei.
Então, me decepcionei comigo,
Porque não compensei o que queria
Como o que sentia.
E ontem, numa noite não muito longe,
Resolvi selar a carta da despedida.
Fechei os olhos,
As lagrimas pingaram uma a uma,
E eu adormeci, sonhando o sonho da aceitação.

Neimar de Barros.

 

Bom.. para este post é só pessoal…

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