“O que é a vida sem a chance de fazer escolhas idiotas?”
Gregory House
Mas uma vez fiz a minha própria sessão Dr. House, assistindo aos dois últimos discos da terceira temporada e agora iniciando os dois segundos da quarta temporada.
É engraçado perceber que posso assistir os episódios N vezes que alguma identificação será identificada. As vezes, simplesmente pelo fato das atitudes que o tiram da rotina ou até mesmo do sentido dado àquelas coisas que ele teima ou que o forçam a alguma direção.
Atualmente ando assim. Lutando contra a maré para provar que uma coisa é possível ou tentar loucuras que foram tentadas antes de maneiras diferentes.
Vou mais longe, diria que atualmente vejo muita coisa igual com olhos diferentes. Percebo determinadas situações que são totalmente ridículas só pelo fato de serem ou estarem ali, acontecendo.
Outras tantas que são circunstânciais, simplesmente provam o quanto ter certezas é a seu próprio modo cansativo, ou atropelativo para os próprios sentimentos. Já tive tantas certezas incertas que provaram ser certas, diria. E tantas outras incertezas que precisavam de certezas e que ai, eu fraquejei.
É triste perceber coisas, querer coisas e ter que contar com muito mais além do que suas forças podem alcançar. É triste ver muros vindo na direção contrária e não ter tempo ou não caber a você frenar.
Enfim. Agora outra direção é necessária, mais uma vez, a certeza é que nada é certo.
Mudando de assunto: também no final de semana achei engraçado minha facilidade em ficar conversando com um guri umas boas horas, sobre jogos. Lembrou-me do meu pouco contato com crianças. Da sensação estranha de querer e não querer ao mesmo tempo família, opiniões, discussões relutentes entre vários e ao mesmo tempo, a necessidade de ser curioso e relativamente “insano”.
Acho que a palavra insano não é a que quero aqui, talvez, inocente seja melhor, mas ainda não é essa insensatez da inocência, mas a insasatez da imaturidade, a vontade de mudar e de descobrir, da vontade de conquistar e seguir em frente derrubando barreiras e destruindo muros inúteis do caminho.
Enfim, como foi a frase do inicio desta masturbação mental que não leva nada a lugar nenhum: do que vale a vida sem a chance de fazer escolhas idiotas,ou de ver os outros fazendo-as?
...de que me vale minha sensatez momentânea, se meus melhores momentos são quando não estou com ela.
ResponderExcluirblesses ...
Mih